terça-feira, 31 de março de 2009

Depois de palavras ditas e atitudes insanas  e de muitos mal-entendidos, estou  temeroso em falar sobre o que sinto, sobre as coisas que se passam aqui  dentro, principalmente sobre a minha opinião acerca do comportamento das  pessoas comigo e com os outros. Porém, continuar assim é trair a mim mesmo. Não sou deste  jeito, e isso está incomodando bastante.

Não sei se ainda se existe a chance de algo mudar dentro de mim. De que eu seja mais duro, menos sensível. Que eu sinto menos, por causa dessas “bobagens”. Que eu seja mais prático e releve tudo, como muitas pessoas fazem. Mas não aposto muito nisso.

Querendo ou não, a verdade machuca e muitas vezes não é aceita. Minha  intensão não é a de magoar alguém, pelo contrário.

É dizer o que se pensa de forma clara. Como olhar-se num espelho e se ver, sem disfarces e sem hipocrisia.

Uma oportunidade dado não somente à mim, mas a todos que fazem parte do meu  convívio. Para isso, o melhor seria a compreensão ao invés de julgamentos. E é por causa destes julgamentos que tenho me afastado  nos últimos tempos, mesmo sabendo que tenho parte  nesses erros.

Claro, a minha verdade não é absoluta, só o que preciso e de uma conversa franca, com os contras e os prós. Tudo por querer continuar a ser quem eu sou, por querer estar sempre ao lado das mesmas pessoas que, apesar de tudo, me fazem um bem danado.

Hoje estou melhor não é um dia triste pra mim, tal fez até o sol brilhe  um pouquinho . melhor assim e mais agradável. Gosto do Calor,  me faz muito bem.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Amigos de verdade?


Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure Mais. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários,  Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

De como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

 

Mais Amigos de verdade agora no momento não sei se tenho, Acredito na amizade verdadeira,
Mais no momento ela me falta! Sinto saudade do que acontecia...
Conversas Pela Madrugada  a fora , discussões repentinas, Gargalhadas gostosas, abraços apertados, Risos sem graça, choros desesperados...
Ah, meus velhos amigos que saudades...
Dizíamos frases feitas como (O Destino de um e Compartilhados Por Todos), mais no fundo eram mais que verdade...
Um simples: ”EU TE AMO” se tornava uma grande declaração...
Em momentos de desespero era deles, só deles o meu tempo...
Não tínhamos medo da má interpretação das outros pessoas e nem de nos mesmo.
Para nós o que importava erra o que sentiamos uns pelos outros...
Saudades de todos os olhares perdidos na Madrugada,
Porem estava com amigos de verdade.
Se alguma coisa me consome hoje e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

 

Porém  Um Dia Quando alguém  perguntarem:
-Quem são essas pessoas?

Com muita saudade de vocês, porém orgulhoso, responderei: 


-São meus velhos amigos!”

segunda-feira, 29 de setembro de 2008


 A MULHER SABE QUANDO, QUANTO E COMO U SAR A CABEÇA


 Ninguém entende a mulher; nem outra mulher. É esquisito: muitas vezes, uma mulher, de longe, parece interessante, chega perto, não é; outras vezes é desinteressante de longe, chega perto é interessante - e quando coincide (o que raro) ser interessante de longe e de perto, entra num concurso de miss e perde. 
    A vida da mulher se divide em duas fases: antes e depois de qualquer coisa (não se precipitem que eu chego lá). Por exemplo: antes e depois de se vestir, antes e depois de se pintar, antes e depois de desfiar sua meia, antes e depois de receber um telefonema, antes e depois de ir ao cabeleireiro, antes e depois de noivar, antes e depois de casar, antes e depois de ter um filho, antes e depois de ver a lua. Como se vê, fase é o que não falta para mulher se dividir. E muitas se dividem de tal maneira, que conseguem manter dois namorados ao mesmo tempo, sem que nenhum dos dois saiba - embora todo mundo comente ("todo mundo", aí, são as outras mulheres). Algumas correm, inclusive, o risco de marcar encontro com os dois na mesma hora e no mesmo lugar, e comparecem com a maior calma deste mundo, sem que nada de anormal aconteça - pois a chamada "intuição feminina" lhes diz exatamente que podem ir sem susto, porque um dos dois vai faltar. Qual, elas não sabem, que a sua "intuição" não chega a tanto, mas que um vai faltar, disso elas não têm dúvida: a vão ao encontro justamente por isso, para saber qual o que faltou - porque curiosidade de mulher nunca é passada para trás. 
    Como se vê, mulher raciocina até pelos cabelos - ou principalmente. Por isso mesmo é que ela passa a maior parte do tempo no cabeleireiro, onde tem tempo de sobra para arquitetar os seus planos e, se possível, destruir os de suas amigas mais ligadas (ligadas ao secador, é claro). E enquanto muda exteriormente de fisionomia, vai mudando interiormente. Aliás, quem está certo é o cabeleireiro: "A senhora vai sair daqui inteiramente outra". De fato, assim que ela sai do cabeleireiro, sai tão outra que não reconhece mais ninguém. E isso lhe facilita viver duas vidas: quando sai de casa, que é ela mesma, e quando sai do cabeleireiro - que passa a ser imediatamente "a outra".